Helicônias, muito do Brasil!
O pico de produção dessa planta normalmente ocorre no início do verão.
Plantas tropicais estão na moda, e o jardim projetado ficará ainda mais tropical com plantas de cores vivas e formas exuberantes.
Este tipo de jardim valoriza composições assimétricas em seu desenho. Desaparecem os canteiros desenhados, e as paisagens são mais naturais, com elementos típicos nacionais.
Descontraídas e avessas a podas e simetrias, como toda planta tropical, as helicônias são muito utilizadas. Também conhecidas como caeté ou bananeira do mato, elas são originárias da América do Sul, América Central, Ilhas do Pacífico e Indonésia. São plantas herbáceas rizomatosas, que medem de 50 cm a 10 metros de altura, conforme a espécie. As folhas apresentam vários tamanhos. As inflorescências podem ser eretas ou pendentes. As flores da helicônia são apreciadas pelos beija-flores, pois são ricas em néctar. O período de florescimento varia de espécie para espécie e é afetado pelas condições climáticas. O pico de produção normalmente ocorre no início do verão, declina no outono e cessa no inverno, quando a temperatura média se aproxima de 10ºC.
Apreciam solos úmidos e ricos em matéria orgânica. Anualmente, deve-se fazer a cobertura dos canteiros com matéria orgânica, usando-se restos de folhas, bagaço ou outros compostos disponíveis.
Cerca de 40 espécies ocorrem naturalmente em nosso país. Além dos jardins, onde ficam belíssimas, são também utilizadas como flores de corte, cuja aceitação tem sido crescente, tanto no mercado nacional como internacional.
Nos jardins tropicais, as emoções transmitidas são de um contato mais direto e estreito com a natureza, descontraído e aconchegante. As helicônias são fortes representantes deste estilo, que realmente tem muito do Brasil!
Formada em Engenharia agronômica, pela Escola de Agricultura Luiz de Queiroz – ESALQ-USP e em Direito, pela Instituição Toledo de Ensino.
Tem pós graduação em Gestão Ambiental, pela ESALQ-USP e em Técnicas de Treinamento em Engenharia Agrícola, pela Sociedade Agrícola Alemã.
Desenvolve projetos de paisagismo, tendo experiência como proprietária da empresa Estado de Sítio Paisagismo, como professora universitária da disciplina e na direção de Horto Florestal , além de atividades de extensão na área ambiental e como colunista do tema.
Olá Raul,adoro suas dicas, venho sempre aqui antes de plantar qualquer coisa. Minhas helicôncias estão ficando na parte de baixo da folha com algo como se fosse uma teia de aranha (tirei uma foto); depois vão amarelando. Acho que são ácaros. Já joguei água com detergente e óleo mineral, Dimy, enxofre, Icon… mas nada resolve, sempre voltam. Algumas plantas tb estão com fumagina, trato do mesmo jeito mas não consigo controlar. O que será que estou fazendo de errado? O que poderia resolver? Muito obrigado :-)
segue a foto. Muito obrigado
Olá Ricardo,
Obrigado por acompanhar nosso trabalho!
Acho que é um ataque de pulgão branco, para controlar isto use o Forth Defende, ele é muito eficaz neste casos.
Já a fumagina aparece em forma de uma camada escura e gordurosa, similar à fuligem e é causada por fungos que surgem nos excrementos dos pulgões. Lave as folhas com uma calda de sabão de coco e posteriormente pulverize com óleo mineral a 1%.
Abraços
Muito Obrigado Raul, vou fazer :-)
Abraços
Você merece, Ricardo!
Abraços
Oi Professor. Como adubar as heliconia que exato ficando com as folhas verde claro/ amareladas?
litoral norte da Bahia, faixa litorânea em Mata de Sao Joao
obrigado
Oi Maria Clara,
Isto é um sintoma de deficiências de nitrogênio, cobre e/ou molibdênio. O ideal é usar 500 gramas de esterco de galinha por m² e 60 gramas do fertilizante Forth Jardim por m² a cada 45 dias.
Abraços