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Paisagismo e Jardinagem

Taxaceae

Taxaceae

Esta família inclui três gêneros para alguns e seis gêneros para outros…

Em inglês: família de yew

Em português: família do teixo

Classificação Científica

Reino: Plantae

Divisão: Pinophyta

Ordem: Pinales

O número de gêneros varia de uma fonte a outra, porque alguns cientistas acreditam que deveria haver uma segunda família de coníferas, a Cephalotaxaceae. Neste caso, a classificação é a seguinte:Família: Taxaceae

Taxaceae Cephalotaxaceae
Taxus Torreya
Pseudotaxus Amentotaxus
Austrotaxus Cephalotaxus

São árvores, arvoretas e arbustos sempre-vivos e longevos, cujas folhas lanceoladas costumam apresentar colorido verde claro ou esbranquiçado na parte dorsal. Os cones masculinos desprendem pólen na primavera; os femininos, de tamanho bastante reduzido, contêm uma única semente.

Conforme a semente amadurece, o cone se transforma em uma esfera carnosa chamada “aril”, de colorido intenso, macia, sumosa e doce, que serve de alimento para pássaros que, ao dispersar o caroço duro e não digerido, disseminam a espécie.

Taxus: este gênero de arbustos e árvores inclui nove espécies, a saber:

T.baccata Teixo europeou
T. brevifolia Teixo do Pacífico
T. canadensis Teixo Canadense
T. cuspidata Teixo do Japão
T. floridana Teixo da Flórida
T. globosa Teixo Mexicano
T. sumatrana Teixo de Sumatra
T. wallichiana Teixo do Himalaia

De crescimento lento, podem variar de entre 1 e mais de 20 m de altura; o tronco das espécies maiores atinge mais de 2 m de diâmetro. A casca do tronco costuma ser avermelhada e as folhas lanceoladas de, no máximo, 4 cm.

O primeiro teixo a ser descrito foi o T. baccata, que é uma das espécies mais difundidas do gênero.

O raro T. sumatrana, nativo de Sumatra, das ilhas Celebes e do sul da China, é o mais peculiar, pois apresenta folhas esparsas, falcatas e amareladas.

O T. globosa, outro teixo raro, é nativo do México e Honduras e também apresenta folhagem mais esparsa do que outras espécies.

Todas as espécies de teixos contêm alcalóides tóxicos, contidos em todas as partes da planta, exceto no aril. O aril é comestível, mas a semente não! O estômago humano, ao contrário do dos pássaros, pode “quebrar” a pele da semente e liberar assim a toxina que, dependendo da pessoa e da quantidade ingerida, pode ser fatal.

Ruminantes também já foram encontrados mortos ao lado de teixos por terem ingerido as folhas. A exceção são os cervos, que não sofrem danos ao se alimentarem desta planta.

Mas a toxina que mata, também cura.

O T. brevifolia ou “Teixo do Pacífico”, nativo do noroeste norte-americano e o T. canadensis são fonte de plaxitacel, uma droga usada em quimioterapia para o tratamento do câncer de mama e do pulmão. A colheita extensiva praticada sobre essas espécies causou danos e tornou-as espécies em perigo de extinção, mas felizmente, na atualidade, plantações desses teixos permitem a fabricação semissintética da droga, sem a necessidade de piorar a situação das árvores nativas. Outra droga de mesmo efeito, a docetaxel, vem sendo extraída do T. baccata.

A madeira dos teixos foi usada em tempos passados para fazer arcos. Otzi, a múmia encontrada há alguns anos nos Alpes austríacos, tinha consigo um arco não totalmente acabado de madeira de teixo. A maioria dos arcos longos, utilizados pelos povos Europa setentrional, foi feita com madeira proveniente da região então chamada de Ibéria, onde as condições climáticas eram mais favoráveis ao crescimento de árvores com madeiras sem nós.

Os teixos são frequentes em projetos paisagísticos e horticultura ornamental. Mais de 400 cultivares foram desenvolvidos, a maioria derivada do T. baccata e do T. cuspidata. O híbrido entre essas duas espécies é conhecido como Taxus x media. Um nome comum e encontrado em vários textos e listagem de viveiros é “Teixo irlandês” ou Irish Yew. Cultivares de folhas amarelas são chamadas de teixos dourados ou Goldn yew.

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