Cenostigma pluviosum

Sibipiruna, sebipira, coração-de-negro

Esta árvore, que antigamente era classificada como Caesalpinia peltophoroides, é uma das essências nativas mais cultivadas para arborização de ruas no centro-sul do país. Entretanto deve-se ter cuidado de observar que as folhas compostas, bipinadas, com folíolos elípticos e verdes, podem entupir calhas e, plantada nas calçadas, também podem obstruir as grades de ventilação do capô dos carros. No paisagismo é muito apreciada nas praças e parques, assim como nos jardins residenciais e para recuperação de áreas degradas.

Suas inflorescências são cônicas e eretas, formando espigas amarelas, não produz raízes agressivas e sua copa frondosa propicia uma boa sombra. A  árvore, bastante parecida com o pau-brasil, tem uma vida longa, podendo alcançar mais de cem anos de existência. Foi popularizada por D. João VI, que a incluiu, como muitas outras plantas, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro e o nome sibipiruna quer dizer, em Tupi, casca preta.

• Sinônimos estrangeiros: False brazilwood, partridgewood, (em inglês); momoqui, sebipira, sepipiruna, (em espanhol).
• Família: Fabaceae.
• Características: árvore semicaducifólia, com copa arredondada.
• Porte: 8 a 18 metros, podendo alcançar mais de 25 metros nas matas.
• Fenologia: De agosto até o final do verão.
• Cor da flor: Amarelo.
• Cor da folhagem: Verde escuro.
• Origem: Brasil, nos estados de Pará, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná. Também é nativa no Paraguai, norte da Argentina, Bolívia, Uruguai e Colômbia.
• Clima: Tropical/subtropical.
• Luminosidade: Sol pleno.

Raul Canovas

Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.

www.jardimcor.com