Plinia edulis

cambucá, cambucazeiro, jabuticaba-amarela, cambucaba, cambicá, câmbricó

Com copa frondosa e formato piramidal ou arredondado, ramificando a baixa altura, o cambucá mostra um tronco avermelhado, com uma casca fina, em forma de lascas e descamante. Dele se desprendem as flores brancas que surgem grudadas ao caule, atraindo abelhas. Os frutos redondos e muito saborosos, lembram o gosto do mamão papaia e da manga, possuem mais ou menos 6 centímetros de diâmetro e podem ser consumidos in natura, assim como em doces, sorvetes, geleias, licores e compotas. É, realmente, uma das frutas nativas mais gostosas.

O cambucá é pouco aproveitado no paisagismo, pena, já que é muito bonito, não apenas pelos seus frutos, mas pela copa densa e baixa. Pode ser atacado por brocas ou fungos, como a ferrugem. O desenvolvimento é demorado quando cultivado nos jardins.

O nome popular deriva do tupi, significando fruta de mamar, (“kambu” = mamar e “yá” = fruto), já que é preciso sugar a fruta ao come-la. Sua denominação botânica Plinia foi dada em homenagem a Plínio, o Velho (23 – 79), escritor, naturalista, historiador, gramático, administrador e oficial romano e edulis, do latim, comestível.

É multiplicado por sementes que demoram três meses para germinar ou por alporquia.

• Família: Myrtaceae.
• Características: árvore perene.
• Porte: de 5 a 9 metros de altura, podendo alcançar porte maior no seu habitat.
• Fenologia: primavera e início do verão.
• Cor da flor: branca.
• Cor do fruto: amarelo-alaranjado, no verão.
• Cor da folhagem: verde brilhante.
• Origem: Sul e Sudeste do Brasil, na faixa litorânea desde Espírito Santo até Rio Grande do Sul.
• Clima: subtropical/tropical.
• Luminosidade: Sol pleno.