Psidium cattleianum
Araçá, araçazeiro, araçá-rosa, araçá-comum, araçá-de-comer, araçá-do-campo, araçá-de-coroa
São vários os representantes do gênero Psidium, mas este é o mais comum de ser visto, crescendo desde o Piauí até Rio Grande do Sul, inclusive em terrenos baldios. É frequente na mata densa e nas restingas. O tronco dele é um tanto retorcido e descama em pequenas placas, como tiras de papel . Suas folhas são coriáceas, com pouco mais de 7 ou 8 cm de comprimento e as flores brancas, levemente perfumadas, despontam de junho a dezembro. Já os frutos, com polpa esbranquiçada, amadurecem no verão. As abelhas são atraídas pelas flores e os periquitos pelos frutos, ajudando na dispersão.
Há duas variedades do Psidium cattleianum, uma com frutos vermelhos, catalogada pelos taxonomistas como Psidium cattleyanum var. purpureum, também conhecido como araçá-morango e mais comum na restinga de Rio Grande do Sul, portanto resiste à salinidade e ventos e outro cujos frutos são amarelos chamada cientificamente de Psidium cattleyanum forma típica encontrada em praticamente em toda região Sul e Sudeste, geralmente à beira de brejos.
É uma arvoreta ideal para os pequenos jardins, oferecendo um espetáculo quando atrai uma infinidade de pássaros, entretanto é vulnerável às moscas das frutas. Seu cultivo é muito fácil, necessitando apenas podas de formação, suprimindo as brotações que surgirem na base do tronco e os raminhos voltados para baixo ou para o interior da copa, ainda pode-se fazer uma adubação com 10 litros de esterco curtido de curral, acrescentando 100 gramas de superfosfato simples, no momento do plantio.
- Sinônimos estrangeiros: Cattley guava, cherry guava, strawberry guava, (em inglês); guayabo peruano, guayabita del Perú, güisaro, guayabo de fresa, arazá rojo, (em espanhol); goyave de chine, goyave fraise, (em francês); guava fragola, (em italiano); erdbeerrguave, (em alemão).
- Família: Myrtaceae.
- Características: Arvoreta perene.
- Porte: 2 a 8 metros. Nas matas alcança alturas superiores aos 10 metros.
- Fenologia: Outono e primavera. Frutificação no verão.
- Cor da flor: Branca.
- Cor do fruto: Vermelho ou amarelo.
- Cor da folhagem: Verde escuro.
- Origem: Mata Atlântica e no Planalto da região Sul do país. Também no Peru e Norte da Argentina.
- Clima: Subtropical/tropical. Suporta geadas leves.
- Luminosidade: Sol pleno, mas tolera sombreamento parcial.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.
mestre rual , qual adubo correto para araças ?
Olá Luiz,
Para estimular a frutificação, deve usar farinha de ossos e Forth Frutas.
Abraços
Desejo uma tabela de adubação para orguideas.Como usar extrato pirolhenoso . Orientação para fornecer o cálcio.Muito Obrigada.
Luiza,
As orquídeas podem ser adubadas com Forth Orquídeas, seguindo as instruções do fabricante.
O extrato pirolenhoso proporciona ambiente favorável para
a multiplicação de microrganismos benéficos e da micorriza,
reduzindo a necessidade de adubo químico e aumentando o
volume das raízes secundárias, o que melhora a absorção de
nutrientes pelas plantas. Atua também controlando as pragas
do jardim. É um notável adubo para as orquídeas, favorecendo
o aumento de brotos e o número de flores. O Natupirol e o Mokussu são as marcas mais conhecidas.
O calcário dolomítico, gesso agrícola, fertilizante Forth Equilíbrio, farinha de ossos, cinzas de lenha e cascas trituradas de ovos fornecem cálcio.
Abraços