Begonia heracleifolia
begônia-estrela, begônia-orelha-de-elefante

Foto de Kor!An (Корзун Андрей), CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons
Uma planta que foi introduzida em Cuba, Porto Rico, Trinidad e Tobago e também no Brasil desde o século XIX, sendo introduzida na Europa no século XVII. Atualmente é cultivada em praticamente tudo o mundo. Possui folhas grandes, ovais ou cordiformes, com nervuras proeminentes. As flores são pequenas, produzidas em inflorescências com forma de guarda-chuva.

Foto de Yercaud-elango, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons
Prefere a sombra, a exposição direta ao sol pode queimar as folhas e deve ser cultivada em solos férteis e úmidos. É uma planta de fácil cultivo e pode ser plantada em ambientes internos ou externos, em solos levemente úmidos, mas não encharcados e protegida dos ventos, é interessante aduba-la com o fertilizante foliar Forth Jardim quinzenalmente, durante a primavera e o verão.
Os astecas, toltecas e os maias, usavam as flores para serem consumidas como um vegetal. Uma história diz que ela foi descoberta por um conquistador espanhol no México, ele ficou impressionado com a beleza da planta e a levou para a Espanha.

Foto de Yercaud-elango, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons
O nome “Begonia” foi dado em homenagem a Michel Bégon, (1638 – 1710) um governador francês das Índias Ocidentais. Já o nome “heracleifolia” foi dado devido às folhas grandes e robustas da planta, que lembram as folhas da Hera, a deusa da mitologia grega, protetora das mulheres e esposa de Zeus. Em algumas culturas, a planta é considerada um símbolo de força e virilidade. Em outras, ela é vista como um símbolo de proteção e sorte.
Suas folhas têm propriedades medicinais. São usadas para tratar problemas de fígado, digestivos, inflamatórios e fúngicos. No entanto, é importante consultar um médico antes de usa-la. Mas cuidado, ela é uma planta tóxica para gatos e cachorros.
Pode ser propagada por sementes, estaquia de folhas ou divisão de rizomas.
- Sinônimos estrangeiros: elephant’s ear begonia, giant begonia, mexican begônia, (em inglês); agrios, ala de ángel, brazo de mico de noche, cachimba, doncella, mano de león, verdura de tlacuache, xocoyol, (em México); begonia gigante, begonia foglia d’elefante, begonia messicana, (em italiano); begonia géant, begonia à feuilles d’éléphant, begonia du Mexique, (em francês); begonia gigante, begonia de hoja de elefante, begonia mexicana, cachimba, brazo de mico de noche, (em espanhol); riesenbegonie, elefantenblatt-begonie, mexikanische begonie, (em alemão); zō no mimi no begonia (em japonês); jùdà de tiān’éwúlù qiūhǎitáng, (em chinês); kogi riui begônia, (em coreano).
- Família: Begoniaceae.
- Características: planta herbácea e perene.
- Porte: de 40 a 70 centímetros de altura.
- Fenologia: primavera.
- Cor da flor: rósea ou branca.
- Cor da folhagem: verdes, variegadas ou roxas.
- Origem: México e norte da América Central.
- Clima: tropical/subtropical. Não suporta o frio
- Luminosidade: sombra ou meia sombra.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.