Campomanesia adamantium
guabiroba-do-campo, gabiroba-verde, guavira
Um arbusto com tronco tortuoso, sulcado e ramificado desde a base e casca amarelada e descamante em placas finas, as folhas são coriáceas, com frutos lisos e globosos, de cor verde-amarelados, cuja polpa suculenta tem um gosto doce-acidulado, com muitas sementes moles e é rica em vitamina C. São consumidos in natura e usados para fazer sorvetes, geleias, sucos e licores muito saborosos. A planta é muito graciosa quando floresce, atraindo abelhas.
Prefere solos pedregosos ou arenosos com pH entre 5,0 a 6,5, suportando longos períodos de estiagem e pode ser cultivada em vasos, com 60% de um bom substrato, 30 % de areia média de rio e 10% de esterco curtido de boi.
O nome popular, guabiroba, vem do tupi guarani e significa “fruto da casca amarga” uma peculiaridade saliente para quem se atreve mastigar as cascas amargadas desse fruto.
As sementes devem ser semeadas logo após a remoção da polpa, colocando duas para cada saquinho. A germinação ocorre em mais ou menos 30 dias e as mudas crescem devagar, alcançando 20 centímetros dez meses após o plantio.
- Sinônimos estrangeiros: white guabiroba, (em inglês); guavirami, (em guarani).
- Família: Myrtaceae.
- Características: arbusto.
- Porte: 1,50 a 2,00 metros de altura.
- Fenologia: início da primavera. Frutificação da primavera ao início do verão.
- Cor da flor: branca.
- Cor do fruto: amarelo.
- Cor da folhagem: verde médio.
- Origem: Paraguai e no Brasil em Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul até Rio Grande do Sul.
- Clima: subtropical/temperado. Suporta geadas leves.
- Luminosidade: sol pleno.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.