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Paisagismo e Jardinagem

Erythrina fusca

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Erythrina fusca

Na estação das chuvas é bom lembrar de árvores que desenvolvem em terrenos alagadiços, brejosos ou sujeitos a períodos de alagamentos; seu melhor desempenho se dá com precipitações entre 1.000 e 2.500 mm anuais. Esta espécie, com tronco espinhento e copa globosa e baixa, responde muito bem nessas situações, tendo a capacidade de absorver o excesso de água. Entretanto pode ser cultivada, também, em regiões serranas até mil metros acima do nível do mar e aproveitada em sebes defensivas, graças aos aguilhões pontiagudos de seus ramos. Na América Central é cultivada para sombrear os cafezais, as pimenteiras e as plantações de cacau, prática adotada pelos cafeicultores da Bahia e Espírito Santo. Na Venezuela, especificamente na província de Trujillo é a flor símbolo. Muito rústica, suporta solos argilosos, pobres e ácidos, com pH de 4,3 e saturação de alumínio de 80% e, apesar de ser uma espécie de mata ciliar, é capaz de suportar períodos de estiagem prolongados. Foram registradas 20 espécies de aves que se alimentam das flores, inclusive beija-flores, servindo de tempero alimentar na culinária indígena do Caribe onde, inclusive, suas folhas servem como ração para o gado.

Erythrina fusca

No Jardim Botânico do Rio de Janeiro tive a oportunidade de contemplar uma Erythrina fusca florida e é realmente maravilhosa. Aí está mais uma espécie nativa para ser utilizada nos fundos de vale, com a intenção de minimizar as enchentes que tanto preocupam os centros urbanos do país.

Sinônimos estrangeiros: coral bean purple coraltree,(em inglês); búcaro, (em Nicaragua); gallito de pantano, pito, (em Panamá); poró, (em Costa Rica); poró extrangero, (em Honduras) immortelle bois, (em francês).
Família: Leguminosae.
Características: árvore decídua.
Porte: 10 a 25 m.
Fenologia: inverno.
Cor da flor: amarelo ou alaranjado intenso.
Cor da folhagem: verde-escura.
Origem: Brasil (regiões amazônica e Sudeste) até América Central e Caribe.
Clima: Tropical em solos pantanosos.
Luminosidade: sol pleno.

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2 Comments

  1. Sr.Raul Canovas

    Quero muito participar do próximo curso em Inhotim ministrado por você e Juliano Borin engenheiro agrônomo de Inhotim!
    Tenho certeza que será de muito aprendizado em meu trabalho de guiar e mediar um espaço tão maravilhoso quanto é Inhotim!
    Há mais de três anos envolvida neste espaco paigistico sem igual!
    Admiro muito o trabalho desenvolvido por vocês!
    Parabéns!

    • Boa noite Mônica,

      Será um prazer contar com a sua participação e, sem dúvida, irá acrescentar bastante em seu trabalho como guia de turismo.

      Aguarde um próximo agendamento onde junto com Juliano estaremos dando mais um curso em Inhotim.

      Abraços

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