Handroanthus ochraceus
ipê-cascudo-amarelo, ipê-do-cerrado, ipê-do-campo, ipê-pardo, pau-d’arco-do-campo, piúva, tarumã.
Uma árvore com tronco tortuoso que deveria ser mais e melhor aproveitada na arborização urbana, já que o florescimento é espetacular em forma de cachos, adaptando-se bem em solos com boa drenagem, suportando longas estiagens, principalmente nas regiões de Cerrado.
A madeira é pesada e de alta resistência, mesmo submetida em condições muito úmidas. É apropriada para usos externos, como batentes, assoalhos, confecção de peças torneadas, cabos de ferramentas, instrumentos musicais, etc.
As sementes aladas são muito leves e não precisam da quebra de dormência. Devem ser colocadas ao sol por aproximadamente seis horas e depois semeadas em saquinhos. 80% delas germinam em trinta dias e há aproximadamente 72 000 sementes em cada quilo. O desenvolvimento da árvore é rápido.
- Sinônimos estrangeiros: lapacho amarillo, cortez amarillo, guayac&a acute;n, chicalá, (em espanhol); yellow trumpet, (em inglês).
- Família: Bignoniaceae
- Características: árvore caducifólia.
- Porte: 5 a 13 metros de altura.
- Fenologia: inverno, início da primavera, despida de folhagem.
- Cor da flor: amarela.
- Cor da folhagem: verde claro.
- Origem: em todo o Brasil e na Argentina, Paraguai, Bolívia, Equador, Peru, Guiana, Venezuela, Guatemala, El Salvador e Panamá.
- Clima: tropical/subtropical.
- Luminosidade: sol pleno.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.