Vaga-lumes
Conhecidos também como pirilampos – do grego pyris – fogo e lampis – luz -, esses insetos emitem um clarão esverdeado e intermitente a partir dos órgãos luminescentes localizados em sua região abdominal. Os especialistas acreditam – não há comprovação científica disso – que, além de ser um artifício contra predadores, serve para clarear o campo de visão e para atrair as presas, a luz emitida pelos machos visa atrair as fêmeas. Eles lançam mão desse recurso para sinalizar sua aproximação, enquanto a fêmea, imóvel, também ascende sua luz, indicando onde está.
Comuns perto de riachos e locais brejosos nas matas, cerrados e campos do sul, os vaga-lumes são muito úteis porque se alimentam de lesmas e caramujos, ajudando a controlar essas pragas.
Nestes meses mais frios, eles desaparecem do jardim, voltando no final de setembro, quando eles ficam cintilando nas copas das árvores, como se fossem pisca-piscas de Natal. É uma pena que nas cidades a iluminação artificial comprometa sua biolumenescência e colocando a espécie em perigo de extinção.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.
Adoro pirilampos! Como atraí-los para meu jardim? Seu blog foi uma alegre descoberta. Parabéns!
Rejane,
Para atrai-los deixe a grama um pouco mais alta, não use produtos tóxicos no jardim e diminua a intensidade da luz na área externa.
Abraços
Muito interessante suas publicações. Uma verdadeira aula de botanica ebiologia.
Obrigado José Carlos, seu comentário é muito bem-vindo!
Abraços
De que modo podemos auxiliar os vagalumes a se reproduzirem e se multiplicarem principalmente nas cidades?
Dulce,
Os vaga-lumes se alimentam, principalmente, de caramujos e lesmas. A pesar de encontrados algumas vezes nas cidades, o habitat deles são as florestas, cerrados e matas úmidas, despontando também em brejos e áreas alagadas. Portanto o surgimento nos espaços urbanos é sempre menor.
Abraços