Asphodeline lutea
asfodelina-amarela, asfódelo-amarelo, balestilha
Uma planta fascinante, tanto pela sua beleza quanto pelo simbolismo histórico e mitológico que carrega. Suas folhas são longas, finas e lineares, lembrando folhas de cebolinha ou junco, formando uma roseta basal densa e as flores, em espigas altas e eretas, tem 6 tépalas com listras marrons no centro.
É ideal para jardins rochosos ou de baixa manutenção, podendo ser usada em bordaduras, maciços ensolarados ou encostas secas, tornando-a particularmente adequada para o xeriscaping. As flores são muito atrativas para abelhas e borboletas.
É uma das plantas mais citadas na mitologia grega. Nos campos de Asfódelos, no submundo, cresciam essas flores perfumadas, associadas às almas dos mortos mas comuns. Era símbolo de lembrança, renascimento, vida após a morte e usada em ritos fúnebres e ofertas aos deuses Hades y Perséfone e também ligada a Afrodite, como símbolo de beleza simples e eterna. Na Idade Média, acreditava-se que o asfódelo protegia contra feitiços e maus espíritos. O poeta Homero menciona os campos de asfódelos na Odisseia.
Na Turquia é conhecida como Çiriş otu, os rebentos são cozidos e misturados a iogurte com alho, formando um prato típico chamado “Çiriş Yoğurtlaması”. Também entram em tortas salgadas, como burekas e pratos de arroz.
A reprodução é feita por divisão de rizomas, sendo o método mais rápido e eficaz para multiplicação de exemplares adultos, feita no final do verão ou início do outono, após o término da floração e antes do novo ciclo vegetativo. Devem ser cortados os rizomas em pedaços com pelo menos 1 a 2 brotos cada e deixados para cicatrizarem à sombra por 1 dia. Após 2 a 3 semanas, novas folhas começam a brotar.

H. Zell, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons
- Sinônimos estrangeiros: yellow asphodel, king’s spear, jacob’s rod, (em inglês); asphodèle jaune, bâton du roi, (em francês); asfodelina amarilla, asfódelo amarillo, (em espanhol); giallo asfodelo, asfodelina, canna del re, (em italiano); gelber affodill, königsstab, (em alemão); kítrinos asfódelos, (em grego); Çiriş otu, (em turco); shoshanat ha-midbar, (em hebraico); zanbaq barri asfar, (em árabe);
- Família: Asphodelaceae;
- Características: herbácea perene, rizomatosa;
- Porte: 60 centímetros a 1,20 metros de altura;
- Fenologia: primavera e início do verão;
- Cor da flor: amarela brilhante;
- Cor da folhagem: verde-azulada;
- Origem: Região do Mediterrâneo: Grécia, Itália, Turquia, Israel e Líbano;
- Clima: subtropical, tolerando temperaturas tão baixas quanto -15°C e tão altas quanto 38°C.;
- Luminosidade: sol pleno.







