Begonia coccinea
begônia-asa-de-anjo
Uma planta herbácea, pertencente a um grupo com mais de 1800 espécies, que forma um pequeno arbusto, com caules eretos, ideal para ser cultivado em corredores estreitos e sombreados, já que sua silhueta é colunar, não ocupando espaço. As flores cerosas são pendentes e as folhas são consistentes, parecendo asas de anjo pelo seu formato, mostrando coloração verde com bordas onduladas e de coloração mais clara.
Foi descrita em 1843 pelo botânico e sócio da Royal Society de Londres, William Jackson Hooker (1785 — 1865). Seu nome homenageia Michel Bégon, (1638 – 1710 ), também conhecido como “le Grand Bégon”, oficial da marinha francesa e um dos maiores intendentes do rei Luís XIV, sendo um conceituado colecionador e naturalista da sua época. O epíteto específico coccinea, significa vermelho, em referência à coloração de suas flores.
Pode ser multiplicada por estacas.
- Sinônimos estrangeiros: angel wing begônia, scarlet begonia, (em inglês); begonia ala d’angelo, (em italiano); begonia coccinelle, (em francês); begonia de alas de ángel, (em espanhol); engelsflügel-begonie, (em alemão); scharlakansbegonia, (em sueco).
- Família: Begoniaceae.
- Características: planta semi-herbácea.
- Porte: 1,80 a 3,00 metros de altura.
- Fenologia: ano todo, com maior intensidade no verão.
- Cor da flor: rósea.
- Cor da folhagem: verde brilhante, com a face abaxial verde claro-avermelhada.
- Origem: Brasil, nos Estados de Rio de Janeiro e Espírito Santo.
- Clima: tropical/subtropical.
- Luminosidade: meia sombra ou sol matutino.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.