Lonchocarpus muehlbergianus
embira-de-sapo, bodoque, rabo-de-bugio, guaianã, guanhanã, timbó, timbó-graúdo, manga-brava, mata-bode, sapuçu

Foto de Dick Culbert from Gibsons, B.C., Canada, CC BY 2.0, via Wikimedia Commons
Muito visitada por abelhas, esta árvore de copa piramidal é pouco conhecida e ainda não aproveitada no paisagismo, onde é uma boa opção no sombreamento de estacionamentos, especialmente em São Paulo, Minas Gerais e no sul do Brasil, crescendo bem em terrenos pobres e secos.
A reprodução é feita pondo as sementes para germinar, logo que colhidas, sem necessidade de quebra de dormência, em área levemente sombreada e em substrato organo-arenoso; deem ser cobertas com uma camada de 5 centímetros do substrato peneirado e irrigadas diariamente. A taxa de germinação é alta e o crescimento das mudas é rápido, alcançando 3,50 metros em 2 anos.
- Sinônimos estrangeiros: ka’avusu, (no Paraguai); rabo molle, rabo blanco, cuqui, palo blando, (na Argentina); black ca bbage, lancepod, (em inglês).
- Família: Fabaceae.
- Características: árvore decídua.
- Porte: 7 a 10 metros de altura, podendo chegar a 20 metros na mata densa.
- Fenologia: primavera e verão.
- Cor da flor: azul-violácea a lilás.
- Cor da folhagem: verde claro.
- Origem: Argentina, na província de Misiones, Paraguai, Brasil, em Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
- Clima: subtropical (resistente a geadas).
- Luminosidade: sol pleno.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.