O amendoim

Nome botânico: Arachis hypogaea L.
Nome comum: amendoim, mabi, mandubi, amendubi e amendo (Brasil); cacahuete (espanhol), panut (inglês); arachide (francês); endpistazie (alemão); nocciolina americana (italiano)
Família: Leguminosae
Origem: Brasil, Paraguai, Bolívia e norte da Argentina

Quando os portugueses chegaram ao nosso país, os índios já cultivavam o amendoim e os portugueses aprenderam a cultivá-lo também.

Foi o naturalista sueco, Carl Von Lineu, em 1753, quem a classificou no gênero arachis (ramos) e acrescentou hypogaea, que significa debaixo da terra, pois é neste local que a planta frutifica uma característica única.

Outras plantas com partes comestíveis subterrâneas são as que apresentam raízes, tubérculos e rizomas e não frutos! Esse processo especial de frutificação se chama geocarpia. As flores se abrem de manhã, são polinizadas e murcham à tarde, após lançar minúsculas cápsulas que crescem em direção ao solo, mergulham na terra entre 10 e 15cm, amadurecem e originam as vagens, que contêm os amendoins. Para que isso aconteça, é preciso que o amendoim seja plantado em solos arenosos.

Existem dois tipos de frutos: os curtos, com uma ou duas sementes, e os longos, que contêm de três a quatro sementes.

A cultura do amendoim é uma das maiores do mundo, superada, somente pela do girassol. O Estado de São Paulo é responsável por 85% de toda a produção nacional.