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Paisagismo e Jardinagem

O Linho

Nome botânico: Linum usitatissimum
Nome comum: linho-oleaginoso, linhaça (Brasil), lachs-lein (Alemanha), lino (Espanha e Itália), lin-cultive (França), flax (EUA e Inglaterra) e lion (Rússia).
Família: Lináceaes
Origem: Bacia mediterrânea (provável)

O linho é uma herbácea anual, que atinge 80cm de altura, folhas esparsas e flores azuis. Fornece excelentes fibras têxteis. Para alguns estudiosos, ele deriva de duas ou três espécies selvagens. Para Schelling, deriva, somente, do Linum angustifolium Huds. A cultura do linho é antiguíssima, por se fácil fiá-lo, tingi-lo e tecê-lo. As múmias egípcias eram enroladas em bandagens feitas desse material. Os hebreus tinham o mesmo costume.

No séc. V a.C, difundiu-se, na Itália, o uso do tecido de linho para a fabricação de roupas. Durante a Idade Média, os pintores substituíram o ovo por óleo de linhaça, para tornar as cores mais brilhantes e mais fáceis de usar. No Brasil, ele foi introduzido em Santa Catarina, no séc. XVII, e dali, difundiu-se para o Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Na Europa, é cultivado, sobretudo, nos países bálticos, na Rússia, que é grande produtora (50% do mercado mundial), e na França. Na China e na Índia, é cultivado como oleaginosa, assim, como nos EUA, Canadá e Argentina. As cápsulas globosas são também utilizadas como adubo e forragem.

Ricas em vitaminas, as sementes do linho passaram a serem utilizadas através dos tempos como emolientes, diuréticas, para prisão de ventre, infecções intestinais, do estômago, garganta, brônquios e bexiga.

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