Commiphora myrrha

mirra

Foto de Franz Eugen Köhler, Köhler’s Medizinal-Pflanzen, Public domain, via Wikimedia Commons

A mirra, extraída deste arbusto ou pequena árvore, era uma valiosa mercadoria no mundo antigo, já que era usada para criar incensos e perfumes. Também era utilizada como repelente de insetos e em rituais religiosos e empregada para embalsamar os mortos. Foi um dos presentes que os Reis Magos, especificamente Balthazar, levaram a Jesus. Na medicina do mundo antigo aproveitavam suas propriedades antissépticas e estimulantes, tratando várias doenças, como feridas na boca, em gargarejos, doenças como lepra e sífilis, espasmos musculares e para ajudar na digestão e nas cólicas menstruais. Atualmente sua resina continua sendo um ingrediente para dar sabor à carne, assim como nas sobremesas, refrigerantes, gomas e doces. Também é ut ilizada como fragrância em sabonetes, cremes e perfumes. Nela são feitas incisões em sua casca, aproveitando os tempos após as chuvas, para coletar sua seiva que, ao secar, fica vermelha, translúcida, frágil e brilhante.

Foto de Maša Sinreih in Valentina Vivod, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons

Segundo conta o naturalista romano Plínio o Velho (23 — 79), O imperados Nero mandou queimar mirra no funeral de sua esposa, Popeia Sabina, para destacar sua nobreza.

• Sinônimos estrangeiros: african myrrh, herabol myrrh, somali myrrhor, common myrrh, (em inglês); mirra, mirra del Yemen, mirra somalí, (em espanhol); mirra, (em italiano); myrrhe, (em francês); myrrhe, (em alemão); mur, (em árabe).
• Família: Burseraceae.
• Características: arvoreta.
• Porte: até 5 metros de altura.
• Fenologia: inverno.
• Cor da flor: amarelo avermelhada.
• Cor da folhagem: verde-acinzentada.
• Origem: Omã, Iêmen, Djibuti, Etiópia, Somália e Nordeste da Quênia.
• Clima: semiárido, tropical/subtropical.
• Luminosidade: sol pleno.