Puya raimondii

puia, bromélia-gigante, rainha-das-bromélias, rainha-dos-Andes

Considerada a maior bromélia do mundo, possui também o maior aglomerado de flores do planeta,  produzindo em uma única vez na vida, entre 8.000 e 20.000 flores, que contem seis milhões de sementes. As folhas são longas, estreitas e rígidas, com bordas espinhosas, uma característica comum nas bromélias. A puia cresce espontaneamente nas altitudes situadas entre 3200 e 4800 metros acima do nível do mar, sempre em locais ensolarados. É uma planta monocárpica, o que significa que floresce apenas uma vez em sua vida. Este evento ocorre após cerca de 80 a 100 anos de crescimento. Após a floração e a produção de sementes, a planta morre.

Desempenha um papel importante em seu ecossistema de alta montanha, fornecendo néctar e habitat para várias espécies de aves e insetos. É especialmente importante para os polinizadores, como os beija-flores, morcegos e insetos, que visitam suas flores para se alimentar.

O epíteto raimondii é uma homenagem ao geografo, naturalista e escritor italiano Antonio Raimondi (1824–1890), que em 1874 a descobriu no Peru.

A propagação por sementes é o método mais comum e eficaz, após a floração é importante coletar as sementes maduras antes que caiam no solo e em seguida limpa-las para remover qualquer resíduo da flor ou impurezas. Devem ser semeadas superficialmente, cobrindo-as com uma camada fina de areia ou substrato.

• Sinônimos estrangeiros:  queen of the Andes puya, (em inglês); puya Raimondi, (em espanhol); titiqa, titanka, (em quechua); puya de Raimondi, (em francês); Raimondis riesenbromelie, (em alemão).
• Família: Bromeliaceae.
• Características: bromélia gigante.
• Porte: até 4 metros de altura, com diâmetro de 3 metros, atingindo os 12 metros quando solta seu pendão floral.
• Fenologia: ocasional.
• Cor da flor: branca esverdeada.
• Cor da folhagem: verde acinzentado ou verde azulado.
• Origem: Bolívia, Peru, norte do Chile.
• Clima: tropical/subtropical.
• Luminosidade: pleno sol.