Schizolobium Parahyba
guapuruvu, ficheira, pinho-branco, pataqueira, baageiro, garapivu, faveira
Com seu tronco reto e esverdeado, mostrando as marcas dos galhos caídos, pode alcançar sete metros de altura em menos de três anos, tornando esta espécie uma das mais rápidas em termos de desenvolvimento. A aparência é de uma árvore um tanto primitiva por causa da copa rendada, similar a uma gigantesca samambaia, especialmente no período mais jovem, quando o tronco é ainda pequeno. Não é uma essência arbórea recomendada para ser cultivada próxima de edificações, já que em dias de ventos fortes podem acontecer queda de galhos, devido a possuir uma madeira muito mole e pouco resistente. Por esse motivo, é utilizada na construção de canoas, podendo ser trabalhada de modo fácil e rapidamente.
Entretanto por causa de sua florada espetacular, que atrai abelhas, deve ser aproveitada em espaços grandes. Nos primeiros anos de vida pode ser atacado pela broca da madeira, principalmente nos meses de mais calor.
Sinônimos estrangeiros: brazilian fern tree, fire tree, (em Inglês); guapuruvú, garapuvú, (em espanhol) tzementí, arbol de zope, cuchillal, guanacaste, judío , alipte palo de picho, palo de judío, (em México); tambor, gallinazo, copté, (em Costa Rica); chaputaltapa, (em El Salvador); zorra (Em Honduras); plumajillo (em Guatemala).
- Família: Leguminosae Caesalpinoideae.
- Características: árvore semicaducifólia de grande porte.
- Porte: 15 a 25 m,(excepcionalmente 35 m.) copa espatulada e pouco densa.
- Fenologia: Final do inverno, inicio da primavera.
- Cor da flor: amarelo-dourado, em cachos.
- Cor da folhagem: verde médio.
- Origem: México, América Central e Brasil, na Bahia até Santa Catarina. Típica do litoral e do Vale do Rio Paraíba.
- Clima: Tropica/subtropical.
- Luminosidade: sol pleno.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.
Raul, Boa noite
Tem duas garapuvus no meu terreno e estão secas sem folhagem há 2 anos.
O que pode ser feito?
Bom dia Maria,
Se elas estão secas é porque morreram, então precisam ser removidas cortando ramos e troncos.
Abraços
Olá, Raul. Muito interessante o seu site. Plantei uma muda de Guapuruvu mas a área externa de minha casa é pequena. Posso manter a árvore em vaso, ampliando o tamanho do mesmo? Vai sacrificar a árvore? É possível “segurar” o seu crescimento assim? Grata, Clarice.
Olá Clarice,
O guapuruvu alcança um tamanho muito grande, não aconselho seu cultivo em vasos, mesmo quando espaçosos, já que irá ficar fraquejado.
Abraços
Por favor, poderia me auxiliar sobre informações de doenças que a espécie Garapuvu pode vir a ter para ser motivo de corte de uma árvore com mais de 50 anos?
Oi Giselli,
Talvez sua árvore tenha alcançado uma idade avançada, já que o guapuruvu vive por torno de 50 anos. Algumas doenças, como o cancro e a seca da ponteira causada por um fungo do gênero Rosinia, podem ocorrer.
Abraços
Boa noite Raul!Peço a sua gentileza para uma orientação.Adquiri uma bela muda de Oliveira.Já aclimatada,para ser utilizada no paisagismo de minha chácara em Mogi Mirim.Comprei para colocá-la em um vaso,bem grande,de cimento.Tão grande que não poderá ser mais removido do lugar onde pretendo colocá-lo.Gostaria de saber que tipo de solo utilizar.Sei,através de pesquisa,que o solo deve ter ph entre 6 e 6,5.Pergunto:Mais arenoso ou mais argiloso,ou ainda rico em matéria orgânica.Devo colocar pedrisco para torná-lo mais drenado?Antecipadamente agradeço a sua atenção e competente orientação.Um grande abraço.
Uma drenagem com pedra britada ou argila expandida é indispensável. O solo pode ser preparado assim:
40% de composto orgânico de textura mais grossa;
40% de terra fértil;
20% de areia;
200 g de calcário magnesiano;
Pulverizar a muda com Fosway, no momento do plantio.
Abraços