Tabernaemontana catharinensis
jasmim-pipoca, jasmim-catavento, cobrina,forquilheira, leiteiro-de-folha-fina

Foto de Marcia Stefani, CC BY 2.0, via Wikimedia Commons
Uma árvore com copa globosa e esparsa, com flores brancas e perfumadas, lembrando cata-ventos que se abrem durante o dia, também classificada como Peschiera australis. Os frutos atraem pássaros, colaborando com sua propagação. É muito utilizada em áreas degradadas, onde se procura uma restauração da paisagem, podendo ser cultivada em áreas abertas ou fechadas. No Brasil, aparece sobretudo na Mata Atlântica e em menor escala no Cerrado, abrangendo a região Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste.

Foto de CHUCAO, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons
Esta espécie, em 1844, foi descrita pelo botânico franco-suíço Alphonse Pyrame de Candolle, (1806 – 1893), com base em uma espécime coletada na Ilha de Santa Catarina.
Para a reprodução da espécie, as sementes devem ser semeadas imediatamente após colhidas em canteiros sombreados, com substratos organo-argilosos e uma cobertura com uma fina camada de substrato peneirado. A emergência das mudas acontece em 40 a 50 dias.
- Sinônimos estrangeiros: sapirangui, horquetero, zapirandí, sapirandí, palo víbora, (em espanhol); pinwheel-flower, pinwheel-jessamine, (em inglês).
- Família: Apocynaceae.
- Características: árvore semidecídua.
- Porte: 3 a 9 metros de altura.
- Fenologia: outubro a novembro e os frutos amadurecem de maio a junho.
- Cor da flor: branca.
- Cor da folhagem: verde claro.
- Origem: leste do Brasil, nordeste da Argentina, Bolívia, Paraguai e oeste de Uruguai.
- Clima: tropical/ subtropical (resistente a geadas).
- Luminosidade: sol pleno.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.