Zygia selloi
ingarana, ingaruna, ingá-vermelho

Foto: Blog bybassan
Uma árvore com tronco um tanto retorcido e curto, variando de 15 a 25 centímetros de diâmetro e revestido por uma casca áspera e grossa. Suas folhas são pinadas e o fruto é uma vagem achatada e rugosa. Mas o verdadeiro espetáculo é dado pelas flores vermelhas ou róseas, em forma de pincel, grudadas no tronco e nos ramos.
Ainda pouco usada no paisagismo, mereceria destaque pela florada maravilhosa que apresenta e que lembra um pouco a da jabuticabeira (Plinia cauliflora) pelas flores estarem coladas ao tronco, podendo ser cultivada em áreas sombreadas com boa umidade ambiente, em pequenos jardins, onde sua altura não ultrapassa os 4,50 ou 5,00 metros de altura, sendo habitual um porte de até 4,00 metros.
É reproduzida por sementes postas para germinar logo após de colhidas em canteiro sombreado, com um substrato fino.
- Sinônimos estrangeiros: zygia, (em inglês); suribio, barbasquillo, chipero, guabito de rio, pichindé, sotacaballo, (em espanhol).
- Família: Fabaceae – Mimosoideae.
- Características: árvore perene.
- Porte: 3 e 5 metros de altura.
- Fenologia: mais intensamente no inverno e início da primavera, porém as flores podem surgir em outras épocas.
- Cor da flor: vermelha ou rósea.
- Cor da folhagem: verde-escura e brilhante.
- Origem: São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná, na Mata Atlântica.
- Clima: tropical/subtropical.
- Luminosidade: meia sombra.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.