O Jardim dos meus sonhos
Texto vencedor do Concurso Cultural Jardim Cor/ Revista Natureza

O jardim estava quase pronto. Tínhamos plantado uma árvore que proporcionaria uma sombra agradável e floresceria abundantemente. Posicionamos diversos arbustos com formatos variados, que contrastariam as múltiplas tonalidades de folhagem, garantindo privacidade e harmonia. Três palmeiras dariam um “toque ” tropical, emoldurando a fachada de modo casual e uma trepadeira se iria encher de flores perfumadas, marcando a entrada da casa.
Mas faltava algo: A conexão com sonhos e vivências, que nossa memória fazia questão de guardar. Faltava sim o cheiro do jasmim, que indisplicentemente se enroscava nas treliças laterais. Estas mesmas que direcionavam à nossa mais aberta intimidade, tão desejado era aquele quintal.

Sim, lá confundiam-se risos e roseiras, sem se importar se era moda ou não, rir e cultivar. Brincavam idades das mais variadas, entre arbustos de nandinas e amigos resgatados.

E quando o sol teimava em arder, o frio azul da jade, apoiada no pergolado, explodia em abundância, diante nossos olhares.
Post de coautoria Raul Cânovas e Patrícia Alvarenga.
Agradecimentos a: Roberto Araújo, diretor editorial da editora Europa.
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Que texto lindo, Raul!
Me lembra os sentimentos do jardim do rancho dos meus avós…
Abraços!!!
Foi muito bacana este concurso, Heloísa. Conto com sua participação no próximo.
Abraços