Alocasia plumbea
orelha-de-elefante metálica, alocasia metálica, alocasia negra
Uma planta ideal para jardins tropicais ou cantos sombreados com alta umidade, combinando com calatheas, marantas, antúrios, samambaias e filodendros. Em vasos, traz imponência a salas, varandas cobertas ou halls. Em regiões tropicais, é linda plantada em margens úmidas, desde que o solo não fique encharcado constantemente e evitando vento forte e sol direto, já que as folhas rasgam e queimam facilmente. Sua aparência lembra plantas de mata densa, trazendo naturalidade e exuberância a jardins aquáticos. Apesar de não ser atrativa para polinizadores, já que suas flores são discretas, oferece abrigo e microclima úmido para besouros, sapos, rãs e salamandras pequenas, enriquecendo o ecossistema do jardim, essa floração é rara em cultivo ornamental; ocorre principalmente quando a planta está madura e em condições ideais de umidade, luz e temperatura. A beleza da Alocasia plumbea está 100% nas folhas, que apresentam o famoso brilho metálico azul-esverdeado, e não nas flores.
Cresce no sub-bosque das florestas tropicais, recebendo luz filtrada, preferindo solos ricos em matéria orgânica, ligeiramente ácidos e úmidos o tempo todo, sendo comum em áreas próximas a cursos d’água ou encostas úmidas, onde o ar tem alta umidade relativa. O ambiente natural dela tem temperaturas médias entre 22 °C e 30 °C e chuvas abundantes o ano todo. Pode ser pensada no Brasil, especialmente nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste em áreas sombreadas.
Seu nome “plumbea” vem do latim “plumbeus“, que significa “de cor de chumbo”, em referência ao brilho metálico das folhas. É uma das espécies de Alocasia mais usadas em decoração moderna, pela aparência quase “futurista” das folhas. Está relacionada à famosa Alocasia macrorrhiza, mas é menor e mais colorida.
Em algumas tradições da Malásia e Indonésia, alocasias são consideradas plantas guardiãs da casa. Diz-se que ter uma alocasia perto da entrada afasta energias negativas e espíritos malignos, o brilho metálico das folhas era visto como um escudo refletindo vibrações negativas.
A Alocasia plumbea cresce a partir de rizomas subterrâneos, caules grossos que se desenvolvem horizontalmente sob o solo. Com o tempo, esses rizomas formam brotos laterais (ou filhotes), que podem ser separados e replantados, cortando o rizoma com uma faca limpa e afiada, separando partes que tenham ao menos um broto ou gema visível e deixando a parte cortada cicatrizar por 1 ou 2 dias à sombra (isso evita fungos). Geralmente leva de 2 a 4 semanas para enraizar.

Yercaud-elango, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons
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- Sinônimos estrangeiros: silver alocasia, metallic elephant ear, blue alocasia, (em inglês); oreja de elefante metálica, alocasia azul, (em espanhol); alocasia métallique, oreille d’éléphant bleue, (em francês); alocasia metallica, orecchio d’elefante, (em italiano); metall-alokasie, blaue alokasie, (em alemão); blauwe olifantsoor, metalen alocasia, (em holandês); arokashia purumbea, (em japonês); biga, (nas Filipinas);
- Família: Araceae;
- Características: planta herbácea perene, rizomatosa;
- Porte: 0,80 a 1,50 metros de altura;
- Fenologia: ocasional, sem importância ornamental e pouco chamativa;
- Cor da flor: esbranquiçada;
- Cor da folhagem: verde-escuro ao arroxeado, a face inferior costuma ser púrpura intensa;
- Origem: Malásia, Tailândia, Bornéu, Sumatra e Filipinas;
- Clima: tropical/subtropical.
Prefere clima quente e úmido (entre 22 °C e 30 °C); - Luminosidade: meia-sombra luminosa. Tolera sombra mais densa, mas perde parte do brilho metálico.







