Couepia grandiflora
oiti-do-sertão, utirana, fruta-de-ema, oiticica, maria-preta, mariana, farinha-seca
Ainda pouco conhecida no paisagismo, ocorre principalmente no Cerrado, campos e matas secas, sua copa é arredondada, densa, boa para sombreamento. As folhas são simples e elípticas, de coloração avermelhadas quando novas. As flores são grandes, muito vistosas e perfumadas, geralmente em racemos, produzindo abundante néctar, atraindo abelhas, borboletas e outros polinizadores e gerando frutos de polpa comestível com casca geralmente amarelada quando madura.
Boa para arborização urbana em praças e parques, pois tem copa densa, flores vistosas e não costuma ter raízes agressivas, é indicada, também, em programas de reflorestamento e recuperação de áreas degradadas.
A reprodução é feita por sementes, que devem ser frescas, pois perdem a viabilidade com o tempo. A germinação é relativamente rápida, entre 2 a 4 semanas quando plantadas em substrato úmido e bem drenado. O desenvolvimento inicial é considerado lento, típico de espécies nativas do Cerrado.
João Medeiros, CC BY 2.0, via Wikimedia Commons
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- Sinônimos estrangeiros: large-flowered couepia, (em inglês);
- Família: Chrysobalanaceae;
- Características: árvore ou arvoreta perene;
- Porte: 4 a 6 metros de altura;
- Fenologia: de agosto a outubro, frutifica de novembro a abril;
- Cor da flor: branca;
- Cor do fruto: quando maduro, fica em tons amarelo a alaranjado-claro;
- Cor da folhagem: verde-escura na face superior e verde-clara a levemente acinzentadas na face inferior;
- Origem: Brasil, em Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Bahia e Mato Grosso;
- Clima: tropical/subtropical,
tolera períodos de seca, típica do bioma de origem; - Luminosidade: sol pleno.
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