Maranta leuconeura “Erythroneura”

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A característica mais marcante desta maranta são suas folhas ovais, que apresentam um verde profundo no centro, veias vermelhas vibrantes e bordas em verde mais claro ou amarelado. Na parte inferior, as folhas são arroxeadas. Assim como outras marantas, ela exibe nyctinastia, um comportamento em que as folhas se movem durante o dia, abaixando-se, e à noite, se fecham para cima, como se estivesse “rezando”. Gosta de alta umidade, aconselho borrifar água nas folhas diariamente, entretanto é uma planta sensível a água da torneira, portanto, se possível, deve-se utilizar água filtrada ou da chuva e adubar com torta de algodão ou de mamona durante a primavera e o verão.

John Fowler from Placitas, NM, USA, CC BY 2.0, via Wikimedia Commons

A planta cresce sob a copa das árvores em florestas tropicais úmidas, onde recebe luz filtrada, alta umidade e temperaturas estáveis e também em vasos suspensos, onde suas folhas pendentes formam uma bela cascata, sendo perfeita para ambientes internos, pois tolera pouca luz. É uma planta não tóxica, segura para animais de estimação.

Stickpen, Public domain, via Wikimedia Commons

No Brasil e em outros países tropicais, há quem acredite que ter uma maranta em casa afasta maus espíritos e energias ruins. Algumas pessoas colocam vasos de maranta perto da porta de entrada como um tipo de “barreira espiritual”. O nome popular “planta rezadeira” vem da crença de que a maranta absorve energias negativas e protege o ambiente durante a noite, quando suas folhas se erguem como mãos em prece. Em algumas culturas, acredita-se que ela traz paz e harmonia ao lar.

A propagação é feita por divisão das touceiras, este método é o mais comum e eficaz.

Ural-66, CC0, via Wikimedia Commons

• Sinônimos estrangeiros: red veined prayer plant, (em inglês); planta de la oración tricolor, (em espanhol); pianta della preghiera, (em italiano); plante qui prie, (em francês); gebetspflanze, (em alemão); biddende plant, (em holandês);
• Família: Marantaceae;
• Características: herbácea perene de folhagem ornamental;
• Porte: 15 a 20 cm de altura;
• Fenologia: primavera e verão, a floração é relativamente rara em cultivo doméstico, pois a planta é mais apreciada por sua folhagem ornamental;
• Cor da flor: branca, suavemente violácea;
• Cor da folhagem: verde musgo com linhas vermelhas;
• Origem: Brasil, Colômbia, Peru, Equador, Venezuela e Guiana;
• Clima: tropical/subtropical. Não tolera frio intenso ou geadas, é aconselhável evitar temperaturas abaixo de 15°C;
• Luminosidade: sombra/meia-sombra.

Raul Canovas

Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.

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