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Paisagismo e Jardinagem

Novas espécies de arbusto e de violeta estão entre os “Top 10” de 2013

A lista das Top 10 New Species 2013 foi divulgada pelo Instituto Internacional para Exploração de Espécies da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos. Entre as descobertas feitas em 2012 – que incluem uma barata gigante que brilha no escuro, uma esponja carnívora e a menor rã do mundo – estão os novos exemplares de arbusto e de violeta.

Realizada há cinco anos, a escolha é feita por um comitê internacional de taxonomistas e sua divulgação coincide com o aniversário do botânico sueco Carolun Linnaeus, que viveu no século XVII, responsável por criar o moderno sistema de classificação de denominação de espécies.

A seleção foi realizada entre mais de 140 novos exemplares descritos. Os envolvidos na pesquisa salientam que somente dois milhões de espécies vivas foram catalogadas pela ciência, de um total estimado entre 10 e 12 milhões existentes. Veja duas, das recentes descobertas:

  • Violeta Lilipute (Viola lilliputana) – Peru

Foi considerado como o menor exemplar de violeta do mundo e uma das menores dicotiledôneas terrestres. Conhecida em apenas um local do Antiplano Andino, no Peru, vive na ecorregião de puna seca. Em 1960, as primeiras espécies já tinham sido coletadas, no entanto, ela só foi descrita em 2012.

Acima do solo, seu tamanho representa apenas um centímetro de altura. A origem do nome se deve às pequenas pessoas moradoras da ilha de Lilipute, do romance de Jonathan Swift “As Viagens de Gulliver”.

  • Arbusto Eugenia petrikensis – Madagascar

Pertencente a um grande gênero distribuído na América do Sul, Nova Caledônia e Madagascar, essa nova espécie de arbusto chega a atingir 2 m de altura. Seu verde esmeralda se mescla com folhas levemente brilhantes e densos cachos de miúdas flores magenta.

Ameaçada de extinção, está entre as sete novas espécies descritas na floresta litorânea do leste de Madagascar. Com a pressão da urbanização, a floresta (antes estendida em uma faixa contínua de 1.600 km de comprimento) foi reduzida a estilhaços isolados.

“Durante décadas, mantivemos uma média de 18 mil espécies descobertas por ano, o que nos parecia razoável antes da crise da biodiversidade. Agora, sabemos que milhões de espécies podem não sobreviver ao século XXI. É tempo de acelerar o passo”, explica o diretor fundador do estudo, Quentin Wheeler.

Para o diretor fundador, seria muito bom se as pesquisas acompanhassem a velocidade das descobertas realizadas pela Nasa, e a biodiversidade chegasse a 10 milhões de novas espécies nos próximos 50 anos. “Isso levaria a desvendar inúmeras opções para um futuro mais sustentável, o que asseguraria simultaneamente evidências das origens da biosfera”, assegura.

Segundo Wheeler, ao passo em que se busca vida em outros planetas, a investigação pela biodiversidade na Terra deveria ser prioridade. “Estou chocado com a nossa ignorância sobre o nosso planeta e admirado pela diversidade, beleza e complexidade da biosfera e seus habitantes”, acentua.

Você concorda com o ponto de vista do diretor fundador do estudo “Top 10”, Quentin Wheeler? Dê a sua opinião!

Com informações de O Eco

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