Cyperus papyrus
Papiro-do-egito
Uma planta que desenvolve em águas rasas e pântanos, formando imensas colônias. No antigo Egito era usada para a confecção de pequenas embarcações, cestos, sandálias, cobertores, remédios e incensos, já a raiz era aproveitada para tigelas e outros utensílios e também queimada como combustível. Os egípcios, muito antes da Era Cristã, fizeram um bom uso de todas as partes do aaru, como eles a conheciam. Mas a utilidade fundamental era a de produzir com ele um papel para que os escribas redigissem textos.
O uso do papiro não se tornou universal até a época de Alexandre o Grande (século 4 a C). Seu emprego diminuiu com o declínio da cultura egípcia antiga e foi substituído como suporte de escrita pelo pergaminho. Diminuiu no decorrer do século V e desapareceu totalmente no século XI. A maioria das grandes bibliotecas da Europa possui manuscritos em papiro.
No paisagismo é presença constante à beira de lagos e riachos, onde brinda um espetáculo ímpar, devido a sua inconfundível silhueta, que se agita quando uma leve brisa o agita.
- Sinônimos estrangeiros: papyrus sedge, paper reed, egyptian paper plant, indian matting plant, nile grass, (em inglês); papiro, (em espanhol); papyrus, jonc du nil, souchet à papier, (em francês); echte papyrus, papyrusstaude, (em alemão); papiro egiziano, (em italiano); syt papyrus, (em russo).
- Família: Cyperaceae.
- Características: Herbácea entouceirada e vigorosa.
- Porte: Até 3,50 metros de altura.
- Fenologia: Primavera.
- Cor da flor: Ocre.
- Cor da folhagem: Verde claro.
- Origem: Delta do Rio Nilo, no Egito e Madagascar.
- Clima: Subtropical/temperado/tropical, é sensível à geadas.
- Luminosidade: Sol pleno.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.