Syagrus romanzoffiana
jerivá, gerivá, coqueiro
Uma palmeira com folhas pinadas que propicia grandes cachos floridos e pendentes visitados por abelhas, transformando-se depois em frutos alaranjados parecidos com azeitonas, atraindo papagaios, maritacas e esquilos, assim como deliciosos para as pessoas. Ela é uma das palmeiras mais cultivadas no Brasil e além de bonita é indiferente a poluição ambiental e pode ser transplantada mesmo quando adulta sem que ela sofra com isto. No paisagismo pode ser aproveitada em áreas úmidas, como margens de rios, sendo tolerante aos solos pobres.
Os nomes comuns, Jerivá ou gerivá são oriundos do tupi jeri’wa, que significa baba ou saliva que escorre da boca, referindo-se ao fio produzido pela palmeira quando floresce.
Para sua multiplicação o fruto deve ser colhido maduro, tendo retirado a polpa manualmente. Em seguida deve ser semeado em solo arenoso, mantido úmido, demorando entre 3 e 6 meses para germinar.
- Sinônimos estrangeiros: queen palm, (em inglês); pindó, ybá pitá, chirivá, coco plumoso, coquito, palma de la reina, palma del monte, (em espanhol); palmier de romanzoff, (em francês); konigingpalme, (em alemão).
- Família: Arecaceae.
- Porte: até 15 metros de altura, mas normalmente 6 a 8 metros quando cultivado.
- Fenologia: ano todo, com maior intensidade nos meses quentes.
- Cor da flor: amarelada.
- Cor da folhagem: verde-clara.
- Origem: Sul e Sudeste do Brasil, Paraguai, Bolívia, Uruguai e Nordeste da Argentina.
- Clima: subtropical/tropical. Pode suportar geadas leves.
- Luminosidade: sol pleno, meia-sombra.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.