Acer palmatum “atropurpureum”
Ácer-japonês, bordo-japonês-vermelho
Suas folhas lembram a palma da mão com os dedos separados e o porte é de extrema elegância, destacando-se na paisagem, Suas flores são de cor púrpura e sem importância. O bordô-japonês prefere umidade ambiente e locais com estações marcadas, sendo adequado às regiões serranas como Petrópolis, Bento Gonçalves, Nova Petrópolis, Campos do Jordão, Gramado, Canela, Santo Antônio do Pinhal, São Francisco Xavier, São Joaquim, Lages e outras cujas alturas acima do nível do mar superem os mil metros. É um dos “bonsais” mais cultivados no mundo. O &aac ute;cer-japonês suporta bem o frio, desde que não esteja à mercê dos ventos gélidos, em contrapartida as temperaturas altas no inverno podem induzir a perca das folhas, isto é algo e extenuante para esta árvore.
Quando o botânico sueco Carl Peter Thunberg viajou para o Japão no final do século XVIII, desenhou esta pequena árvore que se transformaria em um sinônimo importantíssimo nos jardins orientais. Ele o batizou de palmatum graças a suas folhas.
Levando em conta seu esplêndido encanto, o porte pequeno e as raízes não invasivas, podemos considera-lo para arborização urbana, em ruas estreitas, inclusive sob a fiação e, claro, nos jardins residenciais, onde se destaca como ponto focal ou contrastando com a paisagem.
- Sinônimos estrangeiros: Japanese red maple, (em inglês); arce rojo, (em espanhol); érable du Japon, (em francês); fächer-ahorn, (em alemão); acero giapponese porporino, (em italiano); momiji, irohamomiji, (em japonês).
- Família: Aceraceae.
- Características: Árvore ou arvoreta caducifólia.
- Porte: Como máximo 5 metros de altura.
- Fenologia: Primavera.
- Cor da flor: Vermelha, sem importância ornamental.
- Cor da folhagem: Vermelho vinho.
- Origem: Japão, China, Coréia, Mongólia e sudeste da Rússia
- Clima: Temperado/subtropical.
- Luminosidade: Sol pleno ou sombra leve.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.
Bom dia consegue me dizer a validade mais ou menos das sementes de Acer palmatum “atropurpureum”
Bom dia Frederico,
Lamento, mas não tenho conhecimento da validade das sementes do Acer palmatum “Atropurpureum”.
Abraços
Bom Dia
Por gentileza, existe alguma planta ou árvore que consegue crescer em meio ao capim colonião? É uma casa que alugo, e os inquilinos não têm tempo de cuidar.Eu sei que esse capim não sobrevive à sombra, mas por enquanto bate muito sol nessa área, então preciso plantar algo que dê muita sombra para o mato não sobreviver. Obrigada.
Bom dia Flor,
O capim colonião e uma planta daninha que tolera ambientes secos por um período curto, não suportando solos encharcados por muito tempo e é bastante suscetível a geadas.
Talvez possa pensar nestas:
Salgueiro-chorão – Salix x pendulina;
Flamboyant – Delonix regia;
Paineira-rosa – Ceiba speciosa;
Manga – Mangifera indica.
Abraços
Vou tentar uma dessas árvores, muito obrigada pelas dicas!
Abraços
Você merece, Flor!
Abraços
Adoro paisagismo.
Ah, que bom, que você gosta!!!
Abraços