Pandanus tectorius

pandano-havaiano

– Você é nativo nos mangues?

– É, nos pântanos do Sudeste Asiático e da Polinésia.

– Pântano é sinônimo de mangue?

– Sim eles tem o mesmo significado. Referem- se a áreas com vegetação abundante e que permanecem grande parte do ano alagadas.

– Portanto você não é aquático nem habituado a terra firme.

– Sou higrófito, prefiro ambientes encharcados.

– O formato de suas raízes tem alguma coisa a ver com essa preferência?

– Sim, elas evidenciam minha necessidade de oxigênio, que é absorvido através dos poros que possuem acima do nível do solo. Por isso é chamada de raiz respiratória ou pneumatóforo.

-Entendi

-Que bom que tenha compreendido. Infelizmente sou plantado em locais totalmente inadequados onde, sofro sede e, as vezes, até falta de ar, por estar prisioneiro em um vaso sem ver a luz do sol.

-Precisam ser mais perspicazes, aqueles que o escolhem pela sua beleza, já que seu nome, Pandanus deixa claro a opção de vida que você fez.

-Não apenas eu, mas todos os outros Pandanus que somam quase 700 espécies, tem necessidades parecidas.

– Você, os tectorius, são bastante raros de se ver!

-Pois é, a minha elegância deveria ser mais freqüente nos jardins.

-Também acho: elegância e singularidade.

• Sinônimos estrangeiros: hala, pu hala (no Havaí); screwpine (em inglês); kipar, mweng, fach, choy (na Micronésia).

• Família: Pandanaceae.
• Características: árvore escultural.
• Porte: 6 a 9m de altura.
• Fenologia: de 1 a 3 vezes ao ano, as inflorescências femininas e a cada 2 mêses as masculinas.
• Cor da flor: creme, (perfumada) as masculinas.
• Cor da folhagem: verde cinzento escuro.
• Origem: Havaí, Polinésia, Micronésia, e Melanésia.
• Clima: tropical / subtropical.
• Luminosidade: sol / meia – sombra.
• Solo: muito úmido ou brejoso.
• Frutos: comestíveis.