Paullinia cupana

guaraná, guaranazeiro, uaraná

Foto de AnitaFortis, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons

No Brasil, embora utilizada principalmente na indústria de refrigerantes e de outras bebidas não alcoólicas, o guaraná também é aproveitado nas indústrias cosmética e farmacêutica. Ela  é uma das plantas mais ricas em cafeína, correspondendo a aproximadamente 3 a 6% do fruto. Essa cafeína tem como função a de provocar memória olfativa nos polinizadores, aumentando as chances deles de retornarem à planta. Por outra parte possui um estimulante que aumenta a resistência nos esforços mentais e musculares, diminuindo a fadiga física e psíquica nas pessoas.

Foto de Geoff Gallice from Gainesville, FL, USA, CC BY 2.0, via Wikimedia Commons

Curiosamente ainda não foi aproveitada no paisagismo, pena, já que é muito bonita quando usada em renques ou como trepadeira em cercas.

Foto de Sprucecopse, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

A denominação botânica Paullinia foi dada por Lineu (1707 – 1778), em homenagem ao médico, botânico e naturalista alemão Simon Pauli (1603 – 1680) e guaraná tem origem tupi wara’ná, que significa planta que sobe apoiada em árvore.

• Sinônimos estrangeiros: brazilian cocoa, guarana bread, (em inglês); guarana, (em francês); guaraná, (em espanhol).
• Família: Sapindaceae.
• Características: trepadeira perene e volúvel com gavinhas.
• Porte: 8 metros de altura.
• Fenologia: setembro a novembro. Frutos de outubro a dezembro.
• Cor da flor: branca.
• Cor da folhagem: verde-médio.
• Origem: Peru, Paraguai, Colômbia, Guiana, Venezuela e na Amazônia brasileira.
• Clima: tropical (não tolera frio nem geadas).
• Luminosidade: sol pleno.

Raul Canovas

Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.

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