Strobilanthes dyerianus
Escudo-persa
Suas folhas, com quase 20 centímetros de comprimento, são extremamente coloridas e têm a aparência de pequenos escudos de armadura, prontos para a batalha o que lhe proporciona um lugar importante em espaços sombreados, junto a outros arbustos com vários tons de verde, cinzas suaves ou forrações, que nem a Impatiens walleriana, a popular maria-sem-vergonha ou a Barleria repens, assim como em vasos e jardineiras.
De fácil manejo, já que não é vulnerável a pragas e doenças, precisa de uma poda, beliscando a ponta dos ramos depois da florada, que ocorre no inverno, para lhe dar maior densidade. O solo onde vegeta deve ser sempre úmido, mas não encharcado. A nebulização diária, nas primeiras horas da manhã é recomendada, mas cuidado com a água de torneira, pois o cloro mancha as folhas.
O nome do gênero vem do grego, e é uma união do vocábulo “strobilos” que expressa “cone” e “anthos” que significa flor, fazendo referência ao formato da inflorescência. Já o nome da espécie “dyeriana” é uma homenagem ao botânico Sir William Turner Thiselton-Dyer (1843 — 1928), que foi diretor do Royal Botanic Gardens, Kew.
- Sinônimos estrangeiros: Persian shield, royal purple plant, Burma conehead, (em inglês); escudo pérsico, (em espanhol).
- Família: Acanthaceae.
- Características: Arbusto perene de textura herbácea.
- Porte: 0, 50 a 1,30 metros de altura. Para ficar compacta e robusta é aconselhável despontá-la.
- Fenologia: Inverno.
- Cor da flor: Azul, de pouca importância visual.
- Cor da folhagem: Rosa-arroxeadas e prata-metálico na fase de cima e roxo brilhantes na de baixo.
- Origem: Myanmar.
- Clima: Tropical ou subtropical úmido (não tolera temperaturas baixas).
- Luminosidade: Meia-sombra/sombra.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.