Plantas e vasos
O grande segredo é dar às plantas as condições próximas as de seu habitat natural
Cultivar espécies em vasos é, muitas vezes, a solução para quem não dispõe de um pedaço de terra, mas gosta de ter o verde sempre por perto. Plantas alegram qualquer ambiente, mas, como todo ser vivo, se ressentem, perdem o brilho e morrem se não receberem os cuidados necessários. Além de solo fértil e água, precisam de ventilação e luminosidade para crescer, florescer e frutificar.
O segredo para ter plantas bonitas e saudáveis em casa é dar a elas condições próximas as de seu habitat natural, ou seja, pensar na composição da terra, na incidência de luz, na água e na nutrição. No mercado existe uma infinidade de estilos, formatos e tamanhos de recipientes que se prestam bem ao cultivo de plantas, fabricados com os mais diversos materiais. Os principais são cerâmica, amianto, plástico, fibra de coco e fibra de vidro. Vamos relacionar os prós e os contras de cada um. Vasos de barro ou cerâmica são os mais comuns e, também, os mais apropriados para a maioria das plantas.
Sua grande vantagem é a porosidade, que permite boa drenagem da água e arejamento, desde que não sejam pintados. Neles, as plantas irão requerer regas mais freqüentes. Os de cimento ou amianto, por terem baixa porosidade, requerem uma camada maior de material de drenagem (argila expandida, seixos, pedregulhos ou cacos de telha) e regas menos freqüentes.
Vasos de plástico e fibra de vidro são muito utilizados. A grande vantagem dos de plástico é o preço e a leveza. Os de fibra se caracterizam pela beleza e durabilidade. Em todo caso, ambos têm porosidade quase zero e requerem melhor sistema de drenagem e poucas regas.
Os de fibra de coco retêm a umidade e são ótimos para plantas que gostam de muita água e umidade. Feita a escolha do modelo e material, devemos atentar para o tamanho do vaso. Nada é mais esquisito do que uma planta pequena num vaso muito grande ou vice-versa. Não existem regras definidas para isso. Como comentamos anteriormente, são muitas as opões no mercado. A escolha do vaso é uma questão de estilo, mas é fundamental a harmonia entre ele e a planta, tanto quanto às exigências do vegetal quanto à questão estética.
Formada em Engenharia agronômica, pela Escola de Agricultura Luiz de Queiroz – ESALQ-USP e em Direito, pela Instituição Toledo de Ensino.
Tem pós graduação em Gestão Ambiental, pela ESALQ-USP e em Técnicas de Treinamento em Engenharia Agrícola, pela Sociedade Agrícola Alemã.
Desenvolve projetos de paisagismo, tendo experiência como proprietária da empresa Estado de Sítio Paisagismo, como professora universitária da disciplina e na direção de Horto Florestal , além de atividades de extensão na área ambiental e como colunista do tema.