Habitação – Cuidados com o desperdício

O que podemos desperdiçar em nossa casa?

Em primeiro lugar, é preciso saber o que é de consumo numa habitação. Não entraremos em detalhes sobre alimentação, pois isso é muito pessoal, mas esse é um assunto que merece ser estudado para obter um bom aproveitamento, bem como, saber qual a comida que melhor nos atende em termos vitamínicos e energéticos. Nesse caso, é bom consultar um nutricionista ou alguém da área.

Vamos falar sobre o consumo de água

A água potável, como a sociedade tem se conscientizado, não é inesgotável. Já se têm notícias da falta dela em alguns países, assim sendo, precisamos fazer a nossa parte, ou seja, usá-la racionalmente; mas, o que venha ser o uso racional da água?

Ao meu entender, esse uso é aquele em que aproveitamos ao máximo, mas com o mínimo de desperdício, mesmo porque, isso significa custo familiar e social, que em última análise, recai sobre todos nós em forma de taxas e impostos.

Primeiramente, é preciso entender como a água chega em nossas casas: a Companhia encarregada tem um ou mais locais de capitação (rios, lagoas, lagos, etc), de onde ela é conduzida para uma Estação de Tratamento de Água (ETA) e, daí, através de elevatórias, ela é direcionada para os consumidores (nós).

Agora, imagine o custo de toda essa operação, que, logicamente, é repartida pela população beneficiada. Se a população conscientizada não desperdiçasse, o custo diminuiria. Mas, o que fazer para que isso não aconteça? Algumas providências podem e devem ser tomadas, como, por exemplo:

1. Ao tomar banho, pode-se fechar o chuveiro, enquanto se ensaboa. Banhos com mais de 15 minutos são um exagero;
2. Ao lavar o alimento, como, por exemplo: legumes, verduras e frutas, deve-se fazer isso de uma única vez, ou seja, lavar tudo, mesmo que nem tudo seja utilizado naquele momento ou naquele dia;
3. A limpeza dos pisos frios e paredes revestidas não devem ser feitas com o jorrar da água descontrolado, e sim, com balde e pano úmido – isso também é valido para a lavagem do carro;
4. As plantas, de acordo com sua morfologia, não necessitam serem regadas diariamente;

Estas, são medidas de custo zero. Mas há também, as alternativas a um custo bem baixo, que com o tempo serão recuperadas– pela própria conta da água:

1. Conserte os vazamentos que por ventura existam em sua casa, além de lhe poupar a conta, isso poderá contribuir para uma melhor qualidade de vida, pois vazamentos provocam uma irradiação de energia prejudicial à saúde dos moradores, além, é claro, de danificar as paredes e pisos;
2. No mercado, existem alguns dispositivos com a finalidade precípua de economizar água: torneiras com arejadores, com temporizador convencional ou eletrônico. É comum ver muito disso em banheiros públicos de rodoviárias e de aeroportos;
3. O uso da água de chuvas, você mesmo poderá capitar e utilizar esse líquido para limpezas diversas e também regar as plantas;
4. O aproveitamento da água da máquina de lavar roupas é excelente para ser destinada à descarga de vasos sanitários, pois o sabão fará uma limpeza nas tubulações por onde passar, o que ajuda a eliminar bactérias e a melhorar o odor;
5. Caso você vá construir, adote algumas providências no seu projeto, tais como: usar as torneiras dos tipos já mencionados, dê preferência a caixas de descargas acopladas ou embutidas, desenvolva uma maneira de aproveitamento das águas da chuva e da máquina de lavar roupas.

Ao tomar essas providências, a natureza, as futuras gerações e o seu bolso agradecerão!

Silma Fernandes

Consultora de Feng Shui, radiestesia, radiônica, geobiologia e paisagismo. Socióloga por formação, estuda e aplica as técnicas milenares de harmonização e ambientação desde 1992 – www.silmafernandes.com.br.

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