Dracenas dão o tom
A vermelha é uma boa opção para os jardins, pois quase não necessita de manutenção
Para quem aprecia jardins coloridos e necessita de baixa manutenção, o uso de folhagens pode ser uma boa opção. Num país como o nosso, principalmente nas regiões de clima tropical, elas crescem rapidamente e o resultado é muito convidativo.
A nossa flora é muito rica e o grande desafio é escolher entre tantas opções, com tamanhos, cores e formas diferentes de folhas.
As dracenas conquistaram os jardins tropicais e hoje podemos encontrar muitas variedades delas que podem ser utilizadas em nossos projetos. Todas apresentam folhas grandes, largas e com textura de couro e inflorescência terminal de baixa importância ornamental. Podemos encontrar dracenas vermelhas, arroxeadas, róseas, esbranquiçadas, verdes, variegadas, manchadas e listradas em diversas combinações.
Podem ser cultivadas isoladas em vasos ou formando maciços, conjuntos e bordaduras no jardim, principalmente junto a muros. Devem ser cultivadas a pleno sol ou a meia-sombra, em solo fértil e rico em matéria orgânica.
Uma delas chama nossa atenção pelo colorido mais intenso. Trata-se da dracenavermelha (Cordyline terminalis).
De ciclo perene, esta planta arbustiva pode atingir de 1,50 a 2,80 metros, conforme a região e a fertilidade do solo. Suas folhas são grandes, estreitas ou largas, verdes, verdes com listras vermelhas ou cor de vinho. Estas últimas são bem brilhantes. As flores são pequenas, brancas ou na cor rosa, mas não têm importância ornamental. São intensamente perfumadas, com odor de mel, principalmente à tarde.
Este arbusto pode ser cultivado em todo o país, inclusive nos lugares de frio mais intenso.
No caso da dracena vermelha, o cultivo deve ser à sombra ou meia sombra, pois suas folhas apresentam queimaduras de cor marrom quando ficam ao sol. Na sombra adquirem cor intensa, sendo excelente adição em maciços verdes.
Cultivada em vasos, sozinha ou em conjunto com outras plantas, em grandes canteiros, junto a muros, a dracena vermelha é sempre uma boa opção para os jardins, pois quase não necessita de manutenção.
Formada em Engenharia agronômica, pela Escola de Agricultura Luiz de Queiroz – ESALQ-USP e em Direito, pela Instituição Toledo de Ensino.
Tem pós graduação em Gestão Ambiental, pela ESALQ-USP e em Técnicas de Treinamento em Engenharia Agrícola, pela Sociedade Agrícola Alemã.
Desenvolve projetos de paisagismo, tendo experiência como proprietária da empresa Estado de Sítio Paisagismo, como professora universitária da disciplina e na direção de Horto Florestal , além de atividades de extensão na área ambiental e como colunista do tema.