Cochlospermum regium
algodão-do-cerrado, algodão-do-campo, algodão-bravo, ruibarbo-do-campo, butuá-de-corvo, piriquiteira
A espécie é comum no cerrado, caatinga e pantanal, crescendo em áreas degradadas, especialmente clareiras abertas pelo desmatamento e beiras de estradas, também é comum em encostas pequenas com solos pedregosos.
O algodão-do-cerrado, imediatamente após emitir raízes, começa a engrossar sua raiz principal, permitindo uma grande tolerância à seca e ao fogo, especialmente na região do Cerrado quando as queimadas afetam toda a parte aérea da planta, as raízes permanecem intactas e com grande volume de reservas para rebrotar, continuando dessa maneira seu ciclo de vida. Ele é um dos primeiros arbustos a emergir após os incêndios no Cerrado.
As flores com formato de concha, medem entre 6 e 8 centímetros de diâmetro, dispostas em panículas terminais, que contem de 5 a 10 flores, localizadas na extremidade de brotos grossos e totalmente despidos de folhas. São polinizadas por abelhas e mamangavas.
A propagação é feita por sementes que devem ser semeadas logo que colhidas
- Sinônimos estrangeiros: yellow cotton tree, buttercup tree, (em inglês); árbol amarillo del algodón,( em espanhol); mandyj ura, (no Paraguai); arbre de coton jaune, (em francês).
- Família: Cochlospermaceae.
- Características: arbusto caducifólio.
- Porte: até 2m de altura.
- Fenologia: inverno.
- Cor da flor: amarela.
- Cor da folhagem: verde-clara.
- Origem: Brasil (menos na região sul), Bolívia e Paraguai. Também é comum no Sudeste Asiático.
- Clima: subtropical/tropical.
- Luminosidade: sol pleno.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.