Paubrasilia echinata
pau-brasil, pau-de-pernambuco, arabutã, ibirapiranga, ibirapitá, ibirapitanga, orabutã, pau-de-tinta, pau-pernambuco, pau-rosado
Antes chamada de Caesalpinia echinata, ganhou recentemente a nova denominação botânica: Paubrasilia echinata. Isto se deve a que a árvore nativa representa uma única e distinta linhagem evolucionária, o que lhe concedeu o direito de ter seu próprio gênero. Foi ela a responsável pelo nome do país: Brasil, já que a palavra deriva de brasinha, por causa da cor púrpura da seiva.
No século XVI, quando os navegantes portugueses desembarcaram, a espécie era corriqueira no litoral brasileiro, foi por esse motivo que apelidaram o país de “Terra do Brasil”. A indústria têxtil ficou muito interessada por causa da seiva vermelha que o tronco exsudava, por esse motivo cortaram-se uma imensidão de árvores deixando a espécie quase extinta. Atualmente, apenas, sua madeira é utilizada na confecção de arcos de violinos. O tronco, os ramos e até o fruto possuem acúleos (espinhos), produzindo frutos, quase sempre, quando plantada em grupos.
Pode ser aproveitada na arborização urbana e no paisagismo quando se procura uma boa sombra, devendo – se considerar sua longa vida, que pode ser de até 300 anos.
- Sinônimos estrangeiros: brazilwood, pernambuco tree, (em inglês); palo brasil, pernambuco, (em espanhol); pernambouc, (em francês).
- Família: Fabaceae.
- Características: árvore de copa globosa.
- Porte: 7 a 12 metros.
- Fenologia: setembro a outubro.
- Cor da flor: amarela com o centro púrpura.
- Cor da folhagem: verde médio.
- Origem: Desde o Ceará até o Rio de Janeiro.
- Clima: Tropical/subtropical.
- Luminosidade: sol pleno.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.